As mulheres na região ganham menos que seus colegas homens mesmo que tenham melhor nível de instrução. Uma comparação simples dos salários médios indica que os homens ganham 10% a mais que as mulheres com BID
As diferenças salariais de etnia e gênero continuam sendo grandes na América Latina apesar do recente crescimento econômico e de políticas destinadas a reduzir a desigualdade, de acordo com um estudo recém-divulgado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Em uma análise sem precedentes de informações domiciliares de 18 nações latino-americanas, o estudo conclui que mulheres e minorias étnicas ainda estão em clara desvantagem. As mulheres na região ganham menos que seus colegas homens mesmo que tenham melhor nível de instrução. Uma comparação simples dos salários médios indica que os homens ganham 10% a mais que as mulheres. Quando, porém, os economistas comparam homens e mulheres com a mesma idade e nível de instrução, a diferença salarial entre homens e mulheres é de 17%. Para os sete países que dispunham de dados sobre etnias, o estudo encontrou que minorias indígenas e afrodescendentes ganham em média 28% a menos do que a população branca na região, quando os indivíduos têm a mesma idade, gênero e nível de instrução. Foram consideradas “minorias” pessoas que, em pesquisas domiciliares, se autodeclararam indígenas, negros ou pardos ou falantes de uma língua indígena. Apesar de serem a maioria em alguns países do estudo, esses grupos são considerados “minorias”. Leia mais
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